Tratamento com videogame acelerou alta da maioria dos pacientes em hospital público do PA
Conhecido como 'gameterapia' o tratamento ajuda até quem está na UTI.
O Bom Dia Brasil mostrou a importância de uma experiência que vem fazendo sucesso no Hospital Público Estadual Galileu em Belém/PA. A equipe médica usa videogames para acelerar a recuperação dos pacientes, e o tratamento vem ajudando até quem está na UTI. Segundo os médicos, a maioria dos pacientes que fizeram o tratamento com jogos eletrônicos teve alta até três dias antes do previsto. Recentemente a Rede Liberal, também noticiou sobre a "gameterapia" e de que forma ela vem sendo utilizada como método alternativo para recuperação de acidentados. Durante o tratamento, jogos de vídeo game com acompanhamento médico estimulam o corpo e a mente dos pacientes.
Em 2014, os dois hospitais de referência no tratamento de acidentados na região metropolitana de Belém atenderam 7.749 pacientes deste tipo de caso. Há três meses, o Hospital Público Estadual Galileu começou o tratamento alternativo da gameterapia, que deu certo. Jogando vídeo game com acompanhamento médico, os pacientes como estimulam o corpo e a mente. "Logo de início eu achei estranho, porque, vídeo game? Como?", afirmou o autônomo Reginaldo Brito.
"O principal benefício é fazer com que o paciente goste mais da fisioterapia, então o paciente acaba tendo esse efeito lúdico também que o vídeo game traz para ele, e acaba sendo um pouco melhor a recuperação dele também", explica o coordenador de fisioterapia da unidade de saúde, Eduardo Eberhardt.
A gameterapia é vantajosa economicamente também. O custo dela é de cerca de R$ 3 mil, gastos com a compra da televisão e o aparelho eletrônico. O valor é três vezes menor que os R$ 9 mil gastos mensalmente com pacientes vítimas de acidente de trânsito e, segundo especialistas, se divertindo, eles passam menos tempo internados.
"Um investimento pequeno com sessões de fisioterapia de 30 minutos diárias, isso faz com que o tempo de internação deles seja menor, possibilitando a vinda de mais pacientes e otimizando os custos hospitalares e os custos da gestão da Sespa [Secretaria de Estado de Saúde] como um todo", disse Lucas Geralde, diretor técnico do Hospital Galileu.
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Fonte: Bom Dia Brasil / Rede Liberal