Sobre obsessão amorosa, psiquiatra alerta: 'Pode ser sintoma de doença'
Todo mundo sabe que tudo em exagero faz mal, até amor. Quando esse quadro se instala na vida de um casal, tudo pode acontecer, inclusive cadeia! Em junho deste ano, a americana Linda Murphy, de 28 anos, foi presa na cidade de Albuquerque, no Novo México, por ter ligado sem parar para um ex-namorado que não queria saber mais dela. Inconformada com a rejeição, ela fez – acreditem – 77.639 mil ligações para William Ryans, com quem teve um namorico de apenas três semanas! Além das ligações, Linda mandou quase 2 mil e-mails, mais de 40 mil mensagens de texto, 217 mensagens de voz e 647 cartas! Tudo isso em apenas uma semana.
Para explicar melhor como funciona a mente de uma pessoa com esse tipo de obsessão, o programa pediu ajuda do psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria. "Quando você inicia um relacionamento, tem a produção de uma substância interna chamada dopamina, que dá muito prazer. O normal é que, depois de algum tempo, isso vá amenizando normalmente, dos dois lados. Quando isso continua intenso por um lado, e o outro não tem essa mesma reciprocidade, a pessoa que sente mais começa a cobrar do outro. Aí, passa a ser um problema", ressaltou o especialista.
Dr. Antônio também pontuou que esse tipo de comportamento pode ser pura e simplesmente o sintoma de uma doença: por exemplo, transtorno borderline de personalidade. "São pessoas que têm um comportamento de chamar atenção, cortar o pulso, te acordar, ligar a noite inteira. Isso é um transtorno".
Fonte: http://gshow.globo.com/programas/mais-voce/O-programa/noticia/2014/08/sobre-obsessao-amorosa-psiquiatra-alerta-pode-ser-sintoma-de-doenca.html
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