Ser educacional foi eleita a empresa do ano
O Norte e o Nordeste são as regiões do Brasil com o maior crescimento no número de alunos matriculados em faculdades e universidades. Com expansão de dois dígitos ao ano, esse mercado é o mais promissor para as principais redes privadas de ensino do País. É lá que o Ser Educacional, parceira do IEFAP nos cursos de pós-graduação na área de Medicina e grupo que controla as Faculdades Maurício de Nassau (Uninassau) e Joaquim Nabuco, entre outras instituições, concentra o seu negócio. Criada pelo empresário [que já foi engraxate] José Janguiê Diniz, em 2003, em pouco mais de uma década o Ser Educacional tornou-se o líder regional do setor.
Presente em 11 Estados, é o sétimo maior grupo privado de educação superior – e não pretende parar por aí. Em outubro, o grupo reforçou a sua presença regional ao concretizar a aquisição da União de Ensino Superior do Pará, mantenedora da Universidade da Amazônia, e do Instituto Santareno de Educação Superior, mantenedor das Faculdades Integradas Tapajós.
“Olhamos inicialmente o Norte e o Nordeste, mas não descartamos outras regiões do País”, diz Diniz, fundador e acionista majoritário do Ser Educacional. Pelo seu desempenho atual e seu apetite pelo crescimento, o Ser Educacional foi escolhido A Empresa do Ano em 2014 pelo anuário AS MELHORES DO MIDDLE MARKET, prêmio criado pela DINHEIRO para homenagear as companhias de porte médio no País.
“Esse é um segmento fantástico e único no País, com crescimento expressivo e um volume importante de novas empresas”, diz Osvaldo Roberto Nieto, presidente da consultoria Baker Tilly Brasil, parceira da DINHEIRO na elaboração de AS MELHORES DO MIDDLE MARKET. Para selecionar as melhores, os consultores da DINHEIRO avaliaram os indicadores de 1.352 empresas, pontuando o desempenho conforme a taxa de crescimento, a geração de caixa, o lucro e a qualidade da gestão empresarial. Ao final, foram selecionadas, dentre as empresas inscritas, a Empresa do Ano, as campeãs em Gestão Empresarial e em Gestão Financeira.
“Os líderes do middle market duram muito pouco no ranking de seus setores de atuação, pois logo se tornam grandes empresas. Isso mostra um cenário promissor para todas elas”, diz Nieto. “As melhores oportunidades de negócios estão com as médias empresas”, afirma o empresário. Para o campeão Ser Educacional, economia e educação andam lado a lado. Janguiê Diniz sempre apostou no poder de transformação da educação.
Sua história é um exemplo de como a dedicação aos estudos é capaz de girar a roda da economia e beneficiar o indivíduo e o País. Para conseguir cursar o segundo grau, Diniz teve de trocar a cidade de Pimenta Bueno, localizada a 518 quilômetros da capital Porto Velho, em Rondônia, por Recife. Lá foi morar com um tio (que ele não conhecia), que lhe deu casa e trabalho. A rotina apertada não foi uma desculpa para fugir dos livros e Diniz conseguiu se formar em direito na Universidade Federal de Pernambuco. Seu primeiro negócio ligado ao ensino foi um cursinho preparatório para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil.
O Bureau Jurídico, que começou numa salinha apertada com 40 alunos, chegou a ser o maior do País, com mais de mil alunos matriculados no fim dos anos 2000. Com essa trajetória, a autorização do Ministério da Educação para a criação da Uninassau foi mais uma etapa para quem pensa em ser um dos grandes do setor de educação do País. “O grupo Ser foi criado para qualificar a mão de obra para o mercado de trabalho”, diz Diniz. “Nosso foco é a empregabilidade do aluno, por isso cuidamos de transmitir o conhecimento com qualidade”.
Não por acaso, o Ser Educacional também ganhou o prêmio Destaque em Gestão Financeira, além do troféu do setor. “A nossa instituição foi criada com ideias bem definidas de gestão, com controle de custos, meritocracia para todos os funcionários e preocupação em ter educação de qualidade para atender os indicadores do MEC”, diz o fundador.
No ano passado, o grupo mostrou seu compromisso com as melhores práticas de governança corporativa ao promover a abertura de seu capital na BM&FBovespa, onde captou quase R$ 620 milhões. Em dezembro, o braço financeiro do Banco Mundial confirmou a compra de R$ 45 milhões em ações da companhia em razão dos planos de expansão da rede até 2016. Se as apostas estiverem certas, o Ser Educacional vai acelerar sua expansão e se transformar numa das maiores empresas do País. Fique de olhos bem abertos: é por conta de empreendedores vitoriosos como esses que o Brasil tornou-se uma das principais economias do mundo.
Adaptado de: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20141031/ser-educacional-empresa-ano/204474.shtml
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