Novidades da angioplastia coronária
Todos estão atrás de grandes e, se possível, exclusivas novidades médicas em geral. Mas nesse espaço vamos comentar algumas da cardiologia. Foram validados procedimentos muito úteis e que realmente trazem benefícios aos pacientes, em centros de pesquisa avançada de alguns Hospitais.
A angioplastia coronária com implante dos stents clássicos ou farmacológicos (a molinha que esmaga a placa de gordura da artéria coronária), tanto pelo SUS como pelos planos de saúde, faz parte do rol de tratamentos modernos, apesar de que ainda alguém discuta sua vantagem em relação à cirurgia de ponte de safena ou do tratamento clinico otimizado. Evidente que a decisão, deve sempre ser resolvida entre o médico e o paciente (ou seu responsável).
A novidade são os novos stents bioabsorvíveis, recentemente liberados pela ANVISA, como já haviam sido pelo FDA. Eles são feitos de um tipo de plástico especial (um polímero) de uso biológico, que em contato com a parede dos vasos sanguíneos reage quimicamente, sendo transformado em água e dióxido de carbono, deixando os vasos livres das placas gordurosas e do próprio stent, que serviu de “molde” quando foi implantado.
A reabsorção começa seis meses após o implante e desaparece em até dois anos sem deixar qualquer sinal do seu uso prévio. Essa tecnologia não provoca novo risco ao organismo. Além disso, tem-se como um dos efeitos do uso desse polímero, a diminuição do risco da formação de coágulos no local do stent. O que desobriga usar a medicação antiagregante plaquetária, após a absorção do mesmo.
Outra grande descoberta da cardiologia agora liberada pelo Conselho Federal de Medicina é a técnica do Implante Percutâneo Valvar Aórtico (TAVI: Transcatheter Aortic Valve Implantation). Essa nova terapêutica foi desenvolvida para atender pacientes idosos, portadores de severo estreitamento (estenose) da válvula aórtica, que é qualificada como grave, e que tivessem contraindicação a cirurgia de troca valvar.
A última revisão cientifica até maio de 2012 catalogou mais de 16 mil pacientes pelo mundo todo. A válvula artificial biológica é introduzida e colocada sobre a “original” que está defeituosa, obstruída por grande quantidade de cálcio, usando-se um catéter introduzido pela virília, no lugar de uma cirurgia. Como é um procedimento novo e em enorme progresso no mundo, o seu custo ainda não é coberto pelos planos de saúde.
Muitos pacientes, atualmente, já optam por esse tratamento, após total esclarecimento da novidade. Atualmente muito poucos locais no Brasil estão aptos a fazer esse procedimento, pela exigência de uma preparação detalhada e equipamentos necessários, inclusive a montagem de uma sala especial chamada de sala híbrida que além do cateterismo para implante da válvula, é possível fazer-se uma cirurgia cardíaca de emergência no local em minutos.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2014/12/stents-bioabsorviveis-estao-entre-novidades-da-angioplastia-coronaria.html
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